20.4.10

blog Homem Culto


REPASSEM PARA QUE ESSES JOVENS QUE FORAM DOUTRINADOS PRINCIPALMENTE NAS ESCOLAS SAIBAM A VERDADE.


Blog Homem Culto (16/04/10 )


por Ana Prudente

A sanha para implantarem o comunismo no Brasil, tentando transformar nosso país numa Cuba continental, fez com que alguns jovens da época decidissem enfrentar os poderes constituídos.

Por sua própria vontade e risco, sem que perguntassem se a Nação concordava com sua ideologia, passaram a seqüestrar autoridades, explodir bombas matando e mutilando inocentes.

Passaram por treinamento militar subversivo em muitos países comunistas.
Acabaram presos, interrogados, mortos. Muitos se suicidaram e outros tantos foram justiçados por seus próprios companheiros, por serem considerados traidores ou pela simples vontade de abandonar a luta.

Era proibido desistir e como haviam aprendido nas ditaduras que os treinaram, qualquer violência é aceita em nome “da causa”. Isso só é válido para eles, é claro!

D. Paulo Evaristo Arns, um ateu de batina, sempre usou de sua posição para acobertar os crimes destes aprendizes do terrorismo.

Por aqui ninguém conhecia a nova modalidade importada pelos subversivos, o seqüestro, e se este hoje está implantado no crime organizado, devemos apenas a estas criaturas, hoje no poder!

Se em 1964 os militares assumiram o país, foi porque o povo pediu, saiu às ruas, suplicou por uma reação às demandas esquerdistas que insistiam em tentar tomar o poder.

Portanto, evitaram a golpeada que vinha sendo preparada naqueles anos. E se os militares brasileiros foram tão malvados quanto alardeiam, porque deixariam aqueles jovens, hoje homens e mulheres que se vangloriam por tê-los enfrentado com armas, vivos?

Então o General Figueiredo assinou a Lei de Anistia. Em sua “ilusão” , esta lei traria a paz ao Brasil que seria a partir dali, uma democracia.

Mas eles não desistem. Outra vez estamos à beira da implantação do comunismo, hoje travestido de socialismo, em que somos obrigados a vivenciar junto aos subversivos, toda a sua fúria e inconformismo por terem sido derrotados pelos militares e impedidos de implantar a sua ditadura esquerdista.

O travamento do PNDH3, análises de grandes nomes dos quadros nacionais afirmando que a Lei de Anistia vale para ambos os lados, se tornou inconcebível, uma questão de honra para estes que um dia foram aqueles jovens. Chegaram ao poder, detém a caneta e mais ainda, o controle dos cofres públicos.

Embora os militares já tenham entregue todos os documentos que possuíam à Casa Civil, ainda são acusados de deter mais papéis. O mais estranho é saber que a “Casa Civil” só disponibilizou para pesquisas aqueles documentos que incriminam os militares.

Onde estarão aqueles que incriminam os grandes nomes, em sua maioria ocupando cargos no Executivo do país? Caso aparecessem, pencas de ministros teriam que dar muitas explicações à Nação, principalmente aos estudantes que já sofreram lavagem cerebral totalmente a seu favor. Apenas repetem e repetem uma ladainha que bem conhecemos.

E agora, sob a batuta de Paulo Vannuchi, teremos de suportar uma campanha televisiva (como se não bastassem as de partidos políticos), onde prometem apresentar nomes de vulto nacional pedindo a abertura dos arquivos, levando as pessoas a acreditar que continuam sendo enganadas pelos militares.

Distorcem a informação, conduzem ao erro. Manipulam o expectador desavisado, que não conhece a verdadeira história. Isso é baixo, muito baixo!

Portanto, além dos quase 4 bilhões de reais destinados a indenizações daqueles que se apresentam como vitimas “daquela ditadura”, teremos de arcar com a conta de mais estas propagandas esparramadas por vários canais, em horário nobre.

Lamentável! Concluo que estes senhores e senhoras não aprenderam nada com a queda do Muro de Berlim.

3 comentários:

  1. Idéias e Bandeiras

    O projeto formulado pelos Estados Unidos para o Brasil da década de 60 tinha como objetivo tirar o poder das mãos dos civis, instalar um regime militar e facilitar a entrada das 500 maiores empresas norte-americanas no nosso mercado.

    O anticomunismo foi usado para facilitar a estratégia.

    Tudo deu certo e a década de 70 foi de bons negócios para as multinacionais americanas na onda do milagre brasileiro.

    A URSS, arqui-inimiga da ditadura, desintegrou-se e acabou na década de 80. A bandeira vermelha com a foice e o martelo já não existe mais - agora é branca, azul e vermelha, as mesmas cores da América.

    O capitalismo norte-americano está em declínio e o capitalismo de Estado da China em ascenção.

    Nossos cinco ditadores estão mortos e seus crimes impunes.
    A ditadura militar só agravou nossos problemas.
    (A dívida externa aumentou quatro vezes nos anos 70 e a desigualdade social é assustadora).

    Uma idéia atual é a Teologia da Libertação, que propõe a conscientização, organização e libertação político-social, econômica e cultural de todos os submetidos a qualquer forma de opressão.

    Acusa de perverso um sistema que se sustenta pela degradação da qualidade de vida, opondo-se à lei fundamental do cristianismo: o amor e a solidariedade.

    Crendo que o desafio moderno é formar uma consciência mundial, a Teologia da Libertação propõe a luta pelos direitos civis de favelados, desempregados, moradores da periferia, negros, operários, sem-terra, presos, índios, mulheres e organizações sindicais e comunitárias.

    As idéias mudam, as bandeiras também, e a Teologia da Libertação da Igreja Católica é atual há quase meio século.

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  2. Jarbas Passarinho abre o bico
    e acusa Geisel de genocida

    O tenente-coronel Jarbas Passarinho fez parte da cúpula do poder durante a Ditadura Militar (1964/1985). Foi ministro do Trabalho e Previdência Social no governo Costa e Silva; ministro da Educação, no governo Emílio Garrastazu Médici e ministro da Previdência Social no mandato do general João Figueiredo.

    Militante da ARENA (depois PDS), partido de sustentação do regime autoritário, ocupou cargos como de governador do Pará e de Senador.

    Aos 90 anos, até hoje defende a Ditadura justificando a perseguição política, as prisões arbitrárias e a ação violenta dos órgãos de repressão.

    Como a penitenciar-se com a proximidade do fim de sua vida terrena este mesmo Passarinho, faz a expiação de sua cumplicidade nos crimes cometidos pelo regime militar em entrevista concedida a Maria Inês Nassif e Paula Simas, e publicada no Valor, no caderno Fim de Semana, pág. 4.

    Trechos da entrevista, postada no site Conversaafiada

    Eliminar fisicamente adversários seria uma decisão estrita de um presidente da República, segundo Passarinho.

    Ele reconhece que essa decisão foi tomada no fim do Governo Médici …

    Mas acha que, no caso de Geisel, as mortes e os desaparecimentos foram mais numerosos e menos justificáveis.

    " … o Massacre da Lapa (chacina que, em 1976, praticamente dizimou o comitê central do PCdoB). Quem fez isso ? E quem matou o Comitê Central do Partidão? Não foi o Médici, não. Isso foi uma política de Estado? É lógico que foi!
    "Uma ordem para não fazer prisioneiros só podia vir do presidente da República, de mais ninguém."

    " … no Governo Geisel houve uma política de Estado de extermínio dos adversários quando os militares já haviam feito, na gestão anterior, a limpeza da guerrilha urbana, que era o que efetivamente ameaçava o regime militar.

    " … a guerrilha do Araguaia (1969-1975, do PCdoB) foi utilizada como pretexto para continuar o regime autoritário. Era um movimento inexpressivo. … (n)uma área cercada, que poderia resultar até na morte por fome dos guerrilheiros … era um grupo de 60 pessoas completamente isolado …"

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  3. LIVRO

    Radiografia do
    Terrorismo
    no Brasil 66/80
    Autor - Flavio Deckes

    ...

    Prefácio - Dalmo de Abreu Dallari

    " 'A história é mestra da vida, senhora dos tempos, luz da verdade'. Essas belas palavras de Cícero contém um ensinamento e uma grave advertência. Elas nos dizem que aqueles que prestarem atenção aos ensinamentos da História aprenderão lições de vida que iluminarão o caminho que leva à verdade.

    "Mas também advertem que a história é demolidora implacável dos belos e gloriosos tapumes que ocultam a realidade dos hipócritas, dos oportunistas dos que sem esforço transacionam com princípios e se adaptam a novas circunstâncias à busca de satisfação de seus interesses e de suas ambições.

    "Esse livro é um testemunho da história. Pesquisando em livros e jornais, valendo-se de sua memória e de sua experiência, o autor reuniu dados que, no seu conjunto, darão às gerações futuras um retrato, cruel mas verdadeiro, do que foi o Brasil dos militares, senhores do dinheiro, tecnocratas e políticos oportunistas e corruptos que ocuparam o primeiro plano da vida brasileira a partir de 1964.

    "Detendo-se em alguns episódios marcantes desse trágico período o autor vai às minúcias de uma análise microscópica, assinalando nomes e fatos para a memória dos tempos.

    "É provável que alguns, de boa ou de má fé, considerem inoportuna a publicação deste livro, por reabrir feridas aparentemente já cicatrizadas, por alimentar desconfianças e malquerenças, por sugerir vinganças.

    "Deve-se reconhecer que, na realidade, alguns dos que participaram de episódios aqui relatados foram envolvidos pela mentira insidiosa ou pela distorsão terrificante que preparam o terreno para o golpe de 1964.

    "Outros dirão que só desejaram o início e que não lhe teriam dado apoio se soubessem o que viria depois. E há também os que se converteram à democracia e ao humanismo quando souberam das brutalidades e imoralidades de toda sorte que se praticavam sob o pretexto de salvar o Brasil, dar segurança ao povo e promover o desenvolvimento econômico.

    "Na realidade, porém, este livro não é um panfleto revanchista, como fica evidenciado pela serenidade, pelo comedimento e pela prudência do autor, perceptíveis em todos os capítulos.

    "Por outro lado, é importante que as gerações futuras saibam que muitos brasileiros, como "aprendizes de feiticeiro", ajudaram a criar uma verdadeira máquina de terror, que fugiu ao seu controle e produziu milhões de vítimas, a maior das quais foi o próprio Brasil.

    "Mas, além disso, é importante registrar para a história o comportamento de pessoas sem escrúpulos, sem barreiras éticas, sem respeito pela pessoa humana, que tudo aceitaram e tudo permitiram ou fizeram por ambição ou por intolerância.

    "Muitos dos autores das façanhas terroristas relatadas neste livro ainda continuam por aí, às vezes até ocupando posições sociais e políticas de realce. Outros continuam ainda agindo dentro das instituições que lhes deram cobertura e recursos para a prática de crimes, o que se verifica especialmente quanto a policiais e militares, participantes dos ironicamente chamados "organismos de segurança".

    "Alguns já escaparam pelos caminhos da aposentadoria ou da morte e já não constituem ameaça, mas é importante que fique estabelecida a verdade histórica do que foram e do que fizeram. E há os que ainda permanecem na sombra e que talvez algum dia também sejam mostrados à luz da verdade para o julgamento da história.

    "Este livro é uma contribuição importante para a historiografia brasileira e uma advertência para as gerações futuras. Com clareza, objetividade e responsabilidade o autor transmite aos seus leitores sua mensagem que é de paz, lembrando, através dos fatos, que a violência, o arbítrio, a intolerância política, a acomodação perante as injustiças impedem a construção de uma sociedade justa e a conquista da paz".

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